Artes Performativas a Solo

FIS 2016 em retrospectiva

Pelo segundo ano consecutivo, as duas associações culturais, juntamente com o Cine-Teatro Garrett, produzem o festival que pretende ser uma plataforma de criação, produção, acolhimento e divulgação de espectáculos a solo, concebidos no âmbito das mais diversas abordagens artísticas (dança, teatro de palavra e de gesto, performance, circo, música, …), firmando o mote que lhe deu origem: o contacto íntimo entre o público e um só intérprete.

A ideia basilar que suporta o FIS assenta num impulso de criação básico partilhado por artistas com os mais variados percursos dentro das artes performativas: a canalização de toda a responsabilidade, poder e imaginação criativas e performáticas através de um único corpo, uma única voz, uma única consciência. Desde a plasticidade abstracta da Dança à construção psicológico-narrativa do Teatro, passando pelo virtuosismo cénico do Circo, poder-se-á dizer que o espectador se pretende desafiado, a cada instante, na sua capacidade de absorção de estímulos vindos de múltiplas direcções, através de um ritual de partilha da fragilidade e coragem solitárias de um único intérprete.

Prevalece, assim, a missão do FIS ser um festival em movimento: palcos, propostas, performers, espectadores e consciências em contínuo movimento, em contínua provocação e sobressalto. Um projecto onde as preocupações, desafios e soluções avançadas por estruturas de criação performática contemporânea se podem livremente expressar.

Em 2016, não contando, apenas, com criações das duas associações, o certame será também composto por outros artistas e outros projectos, nacionais e internacionais, almejando tornar-se estação de paragem obrigatória no mapa dos festivais de artes performativas do país.

+ Artigos para ler

Queres vir ao festival? Consulta a programação.