Artes Performativas a Solo

FIS 2022 em retrospectiva

Fazemos este festival com prazer, fazemos porque faz falta um espaço para acolher projectos que precisam existir, existir livremente, existir como foram idealizados.


Gostamos do detalhe, da proximidade, do microscópico e neste espaço próximo e intimista, quando se vê tudo de perto, é aqui que a mudança pode ser engendrada. No palco onde a beleza e o terror são maximizados, onde todas as emoções e sentimentos se elevam ao infinito, quando um trabalho artístico agita suas entranhas, deixa-te levar, aproveita, curte, diverte-te e desfruta.

À 7ª edição do FIS trazemos, uma vez mais, projectos com linguagens, premissas e cruzamentos artísticos, cujas características identitárias, explorações e prácticas são desenvolvidas no palco sob o formato de solo. Em “NU#03” estabelecemos um encontro entre espectadores e intérprete, como se nos sentássemos à volta de um fogueira para escutar e conversar. Em “INMUNDA”, espectáculo acompanhado por uma exposição, assistimos com tempo ao espaço íntimo d”o corpo é político” e de uma mulher sozinha na sua casa-de-banho. Através de clown e improvisação, em “Martha Coast Gim”, testemunhamos a criação de um “Gim” para a liberdade. “Rubble King”, através da dança, introduz um corpo que rastreia arquétipos. E Labaq entrega-nos um “afago pop” num concerto delicado e intimista.


Novembro é o mês da ocupação resistente e necessária do FIS e como sempre, habitamos o Cine-Teatro Garrett por inteiro.

Vem fazer parte! 

Dídac Gilabert

Programador do FIS

Captura de imagem de Nuno Leites · Edição de Teresa Santos · Música de Dídac Gilabert

+ Artigos para ler

Queres vir ao festival? Consulta a programação.