Artes Performativas a Solo
Cine-Teatro Garrett, Sala Principal
Memorias dun neno labrego é uma versão cénica a solo do mítico livro galego com o mesmo título, na qual também se incluem textos selecionados da tradição oral e da memória colectiva, assim como de criação própria, conformando um espectáculo unipessoal. Entre a teatralidade e a oralidade, o cómico (actor, autor, encenador), desde o humor e a emoção, conta a história de um menino rural da Galiza dos anos 40, “dun neno labrego”: miséria, injustiça, ilusões, esperança, memória…
Vigo, (Galiza) 1960
Encenador, autor, narrador oral, actor.
Na década de 80 inicia-se como director com a encenação de O melro branco, peça da sua autoria, na companhia Tranvia de Vigo. Foi diretor da companhia galega Ollomoltranvia e tem feito encenações com diversas companhias da Galiza e com o Centro Dramático Galego.
Como encenador ou como autor tem recebido várias vezes algum dos prémios Maria Casares (do teatro galego) ou Max (da cena espanhola). É Prémio da Cultura Galega e fez parte dos dramaturgos selecionados para a Maratona Europeia da Criação Teatral, na Capitalidade Cultural Europeia de Bruxelas.
No campo da narração oral está presente em programações da Europa e América Latina. Fruto desta dedicação experimenta com a combinação da oralidade e a teatralidade. Memorias dun neno labrego é um exemplo deste caminho.
No âmbito da lusofonia participou em diversos projectos da Cena Lusófona em Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau; colaborou com A Escola da Noite de Coimbra como autor e encenador e de 2000 a 2008 dirigiu uma oficina anual (sobre a oralidade no ator) na ESMAE do Porto.
Direção, adaptação, dramaturgia e interpretação Cándido Pazó
Música original Manuel Riveiro
Iluminação e trabalho técnico Afonso Castro
Vídeo Nano Besada e Rubén V. “Zé”
Design gráfico Alberto Gende
Cenografia Carlos Alonso
Produção Belén Pichel
Duração ≈ 77 minutos ● M/6
© Foto Afonso Castro