Artes Performativas a Solo
Cine-Teatro Garrett, Café-concerto
Joana Guerra é uma cantautora violoncelista cujas composições balançam entre a canção e a experimentação acústica. Ao segundo disco, o encantamento trazido pelo trabalho de estreia renova-se. “Cavalos Vapor”, trazido pela editora Revolve, confirma aquilo que já intuímos nas audições das colaborações diversas de Joana Guerra. Estamos perante uma das mais interessantes artistas da nova geração da música portuguesa.
“Compositora com um ADN único em Portugal, Joana Guerra cruza a prática clássica do violoncelo com algumas expressões de vanguarda (pensem em Arthur Russell), criando canções oníricas, e por vezes arrepiantes, onde a melodia ocupa quase sempre um papel central.” (A. M. Silva)
Após a formação clássica no violoncelo, Joana Guerra decide rumar até paisagens musicais que reflictam a sua vontade de experimentação acústica e apropriação de outras referências sonoras. Desde o lançamento de “Gralha”, o seu primeiro álbum a solo, em 2013, que tem mantido uma actividade ininterrupta, ora a solo, ora em variadíssimos outros formatos e projectos de música experimental, improvisada ou no audiovisual. Integra ainda o trio Bande à Part e o duo com o violinista Gil Dionísio. Em 2016, lança novo disco a solo, “Cavalos Vapor”, trazido pela editora Revolve. Cria música para diferentes contextos artísticos: na dança com a coreógrafa Madalena Victorino; no cinema/documentário de João Botelho e outros documentaristas; no teatro com a Companhia João Garcia Miguel.
Violoncelo e voz Joana Guerra
Duração ≈ 60 minutos ● M/6
© Foto Ísis Araújo