Artes Performativas a Solo
Cine-Teatro Garrett, Sala Principal
Rubble King introduz um corpo que rastreia arquétipos. Uma entidade dentro de uma sandbox, um local de informação ilimitada, um circuito excessivamente produtivo à procura de modelos assimiláveis. Este corpo universal é viral, um circuito não filtrado, interrompido aleatoriamente pela auto-satisfação. Vislumbres de estruturas reais de movimento estão presentes como se fossem uma segunda pele, o artificial inteligente. Mudança, mudança, mudança, a evolução pela ambiguidade imersiva, um ridículo racional.
Nascido no Porto, Duarte tem 32 anos e formou-se na Escola Superior de Dança em 2014, reside em Portugal, pesquisando paralelamente o movimento contemporâneo e urbano, estudo de movimento que se intitula de Random Reference. Trabalhou com coreógrafos como Amélia Bentes em “Eternuridade”, Gregory Maqoma em “Free”, Emmanuelle Hyuhn em “Cribles”, Marco da Silva Ferreira em “Land(e)scape”, “Hu (r) mano”, “Brother” e “Bisonte”, Drosha Gherkov em “Needs”, Jonas & Lander em “Adorabilis”, Mafalda Deville em “Barro”, Thierry Smits/Compagnie Thor em “Anima Ardens” e “WaW”. Duarte coreografou “Dry Mouth” em 2015, “State of Doubt” em 2021, “We can buy a Basquiat but we can’t hold hands” com Jonas Verwerft em 2017 e “Rubble King” em 2021. Encontra-se neste momento em digressão com “Brother” e “Bisonte” de Marco da Silva Ferreira, “Cabra Quimera” de Catarina Miranda e prepara a sua nova criação com Maria Antunes intitulada provisoriamente de “ATLAS/DIY”.
Direcção artística Duarte Valadares
Co-criação André Cabral e Marco da Silva Ferreira
Interpretação Duarte Valadares
Artista visual Denilson Miranda
Compositor Olli Lautiola
Figurinista Maria Carlos Baptista e Pawel Androsiuk
Desenho de luz Luisa L’Abbate
Apoios de residências Straatrijk, Cie Thor, Jazzy Dance Studios, Estúdio CAB – Centro Coreográfico de Lisboa, Centro de Criação do Imaginarius, Companhia Instável, Loop Festival, Boom Academy
Duração ≈ 43 minutos ● M/6
Foto © José Caldeira